Mapa - Pindorama (São Paulo) (Pindorama)

Pindorama (Pindorama)
Pindorama é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 21º11'09" Sul e a uma longitude 48º54'26" Oeste, estando a uma altitude de 527 metros. A cidade tem uma população de 15.039 habitantes (IBGE/2010). Pertence à Microrregião de Catanduva e à Mesorregião de São José do Rio Preto. O município é formado pela sede e pelo distrito de Roberto.

Durante décadas, devido ao predomínio do transporte ferroviário na região bem como à sua beleza arquitetônica e ao seu clima ameno, Pindorama foi conhecida como "A Pérola da Araraquarense".

A história oficial de Pindorama teve início em 1908, quando o comendador Ferdinando Massimiliano Motta adquiriu do coronel Firmino de Araújo Aguiar, então residente em Casa Branca, uma gleba à margem direita do ribeirão São Domingos. Sabe-se que a escritura da gleba adquirida por Ferdinando Motta foi lavrada no livro de notas 90, fls. 75, do Segundo Tabelião de Jaboticabal, em 15 de fevereiro de 1908, e registrada sob o número 14389, no livro de transcrição 50, no Registro de Imóveis daquela cidade, em 17 de fevereiro de 1908.

Ao chegar naquela que seria Pindorama, onde tudo ainda era mata virgem, Ferdinando Motta encontrou residindo na então chamada "Fazenda Areia Branca" os irmãos Gonzaga (Francisco, Pedro e José), conhecidos como os “caboclos”, os quais bem podem ser considerados os primeiros habitantes daquela zona rural originária. Provavelmente os irmãos Gonzaga eram descendentes da tribo indígena caingangue, quase que completamente exterminada em 1864, quando tropas do Exército Imperial cruzaram a região com destino à recém-iniciada Guerra do Paraguai e, não se sabe bem o motivo, entraram em confronto com os indígenas locais. Segundo consta, a maioria dos poucos sobreviventes refugiou-se na região da antiga zona da mata paulista, território no qual hoje está situado o município de Tupã.

O loteamento e traçado de Pindorama (nome sugerido por diretores da estrada de ferro, dada a exuberância de palmeiras e macaúbas do lugar), foi feito por um engenheiro da ferrovia, Dr. Karl (Carlos) Lefer, cidadão alemão, vizinho e amigo de Ferdinando Motta em Araraquara, onde residiam. Este loteamento se limitava entre a atual Avenida Antônio Gonçalves e a Rua João Pessoa, e seguia da Rua Mem de Sá até a Rua 14 de Julho.

Foi Thomaz Lainetti, compadre e amigo de Ferdinando Motta, quem, a seu convite, aceitou a incumbência de administração e venda do loteamento planejado. Construindo sua residência (uma casa de pau-a-pique) na atual Avenida Barão do Rio Branco, esquina da Rua 15 de Novembro, Thomaz Lainetti tornou-se o primeiro morador urbano de Pindorama.

Outras famílias, como os Pozzetti e os Rodrigues da Costa, chegaram logo em seguida, na mesma década. Note-se que famílias sírio-libanesas (Attab, Nassar, Chauí, etc), alemãs (Froelich, Wendling, Kessel, etc), austríacas (Magnoler, Fornazari de Verce, Hoff, etc), portuguesas (Esteves de Jesus, Almeida, Martins, etc), italianas (Trida, Busnardo, Colombo, etc) e espanholas (Godas, Guardia, Rueda, etc) foram, no período subsequente (décadas de 20, 30, 40 e 50), responsáveis pelo vertiginoso crescimento populacional e, naturalmente, sócio-econômico da sociedade local.

A construção da estação ferroviária começou em 1909. Acerca disso, o jornal O Estado de S. Paulo (edição de 19 de agosto de 1909) publicou: “Foram aceitas pelo Governo as denominações de Pindorama e Catanduva para as estações dos quilômetros 65,880 e 76,700 do prolongamento de Taquaritinga a São José do Rio Preto”. Foi exatamente às 16 horas do dia primeiro de maio de 1910, um ano depois, que chegou à estação de Pindorama o primeiro comboio de passageiros, inaugurando oficialmente a ferrovia, construída no ínterim. Tal comboio era formado de um carro de primeira classe, dois de segunda classe e um de bagagem. A máquina era a de número 9, o maquinista se chamava Florindo Alves e o foguista Benedito Vieira, tendo como chefe-de-trem Carlos de Oliveira e, como ajudante, seu irmão Alonso de Oliveira.

A via férrea pertenceu à várias empresas. A primeira chamava-se Companhia Araraquara de Estrada de Ferro, depois transformada em Estrada de Ferro São Paulo-Norte, passando mais tarde à Estrada de Ferro Araraquarense, e, durante as décadas seguintes, à Ferrovia Paulista S/A (Fepasa), Ferrovia Bandeirantes S.A, Ferronorte, ALL - América Latina Logística e, atualmente, sua concessão pertence a Rumo Logística.

 
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